Uma tragédia acaba com uma família, um amor, uma história. Mas outra história também pode começar nela. Um absurdo acidente tem a possibilidade de unir as mulheres que restaram dele, num duro e ao mesmo tempo terno embate de isolamentos. Depois da morte de André, o lar de Ana fica dolorido. Sem o marido, ela passa a gestar a filha órfã e a lidar com Francisca, a babá que intervém com seus tentáculos de ajuda, e também Madalena, a vizinha, viúva do outro homem envolvido no absurdo acidente que vitimou André. Neste romance, com sua narrativa íntima que assombra pela concretude, a autora se consolida como uma das vozes mais urgentes da literatura brasileira de hoje.
NÃO FOSSEM AS SÍLABAS DO SÁBADO, Mariana Salomão Carrara
Sobre a autora
Mariana Salomão Carrara nasceu em 1986, em São Paulo. É autora de "Fadas e copos no canto da casa", "Se deus me chamar não vou" (finalista do Jabuti 2020) e "É sempre a hora da nossa morte amém".