Quando o texto “A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem não quer” invadiu nossa timeline, poucos sabiam quem era Ruth Manus, mas muitos sabiam que queriam ser Ruth Manus – na verdade, escrever como ela. Com seus textos semanais no blog do Estadão, Ruth se tornou a voz de uma geração que tem muito a dizer, mas que nem sempre encontra palavras. Como muitos de nós, ela dá uma enorme importância à amizade, tem ciúme dos amigos – quem nunca disse “vai lá com seu novo amigo?” – e nunca se entende com a sua silhueta. Na Copa do Mundo, Ruth falou para a seleção tudo aquilo que estava entalado na nossa garganta, preso no nosso coração. Nesta coletânea de textos inéditos, Ruth faz uma ode ao amor: ao amor romântico, ao amor carnal, ao amor-próprio, ao amor aos pais – representado aqui pelo texto 'Pega lá uma chave de fenda', que dá nome a este livro. Mas não espere encontrar aqui clichês. Ruth vê amor em lugares que muitos de nós não perceberiam: carrinhos de supermercado e canjas de galinha.
PEGA LÁ UMA CHAVE DE FENDA, Ruth Manus
Sobre a autora
RUTH MANUS é advogada e concluiu seu doutorado em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde também cursou pós-graduação em Direito Europeu. É mestre em Direito do Trabalho, com ênfase no trabalho feminino, pela PUC-SP.
Também atua como palestrante e é colunista do jornal português Observador. É autora de outros sete livros, entre eles Um dia ainda vamos rir de tudo isso; Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas, Guia prático antimachismo e 10 histórias para tentar entender um mundo caótico – este último, em coautoria com Jamil Chade, foi finalista do prêmio Jabuti 2021 –, publicados pela Editora Sextante.